quarta-feira, 15 de julho de 2009

Do quase


Ele disse que quase se esqueceu das promessas que ela fazia e não cumpria.
Ela se lembrou!

E ela disse que não queria [mais] pra ela, nem tampouco pra ele, que o quase fizesse parte de seus vocábulos.
Ela não queria quase esquecimentos, quase lembranças.
Não queria quase amor, quase ódio.
Nem quase querer e quase não querer.
Nem quase bem-me-quer e quase mal-me-quer.

Ela queria mesmo as lembranças, o amor, o querer (de EU QUERO VOCÊ), o bem-me-quer.
Até aceitaria o esquecimento, o ódio, o não querer (de não quero você), o mal-me-quer.
Desde que tudo fosse assim: com intensidade. Sem quase, sem medo, sem "se".

Um comentário:

Jaya Magalhães disse...

Moça, que simpatia, você! Sorri com o presente, viu?

E sorri mais ainda, ao te ler. Querer com intensidade quebra todos os quase. "E se..."

Lindo, linda.

Beijo.