quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Hoje!


Quero você em meu pensamento
E as estrelas me fazendo companhia.

Confesso: Até a luz de um poste eu aceitaria
em caso de ausência da lua.
[Desde que você estivesse comigo.]

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Do preto e branco


Que graça tem essa gente branca e preta? Pessoas que insistem em se vestir assim? Do branco eu até gosto. Do preto não. Mas nada contra quem goste.
(Mas, Amor, não me julgue hipócrita se me ver de preto. Algumas situações exigem).
Mas justifico minha implicância: não gosto do preto por causa da sua capacidade de absorver a luz e não refletir. Não gosto da sua qualidade de ser ausente de cor.
Ah! Mas o branco não! Que lindo que é você admirar um diamante refletindo as sete cores. Disso eu gosto. De vida; de capacidade de absorver e refletir; de caixa de lápis de cor.
E é assim a vida que quero: sem muita escuridão. Quero mesmo é a luz do sol incidindo sobre mim. E quero ser reflexo. Quero mesmo é admirar os crepúsculos, as araras-azuis, os pássaros de bico laranja, os poodles brancos, o bulevar dos ipês. Quero mesmo é beber água fresca na minha garrafa roxa. E até admirar a noite escura desde que seja pintada pelo prateado do luar.
Vem que eu te ensino a gostar de branco!
Explicado?!

PS: E que no meu céu tenha sempre um arco-íris.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Em campo!


Experiência não significa quantidade de anos vividos, pois não é preciso fazer aniversário para aprender com a vida. As situações te proporcionam aprendizado. E acredite: tiramos muito mais lições com erros do que com acertos.
Se, a certa altura do campeonato, você percebe que o jogo está sendo em vão, que no fim ninguém vai sair perdendo ou ganhando, não se lamente, afinal houve o tempo de treino e você com certeza sai mais experiente. Tudo bem que você tinha tudo para sair como vencedor, pois lutou, estudou o jogo do adversário (adversário? Ou seria aliado? Afinal, sem ele nem sequer um duelo haveria). Pois bem, o jogo pode até ficar no 0x0, mas como perdedor você não sai. Se não deu para trazer a medalha de ouro para casa, isso não implica motivo para deixar a torcida se calar e nem para deixar o vencedor que há dentro de você se desanimar.
Confie mais nos seus treinadores, confie mais no seu trabalho. Seja ousado! E ser ousado não é ser diferente. É fazer diferença. Seja corajoso! E coragem é ter atitude. Atitude em dizer sim quando todos dizem não. E também atitude para voltar e dizer: “eu errei, vocês tinham razão.” Atitude para fazer com que a torcida volte a vibrar. E coragem é também arriscar sem medo de ser feliz.
E o objetivo de quem vive é esse: ser feliz. Se você jurava que sua felicidade seria com a medalha de ouro, ou com aquele homem, aquela mulher, aquele emprego, aquele projeto, e você se decepcionou, não pare. A vida não vai esperar por você. Ela não vai parar para ouvir seu pranto, enxugar suas lágrimas ou esperar você voltar para o jogo. Ela continua, simplesmente.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Amar não é simples...


A vida tem que ser bem vivida. Temos que fazer história. Se temos apenas uma oportunidade de viver esta vida é justamente para que possamos vive-la intensamente, sem reservas para a próxima.
Devemos amar mais, arriscar mais, se entregar mais, perdoar mais, dar mais chances. Mas também se arrepender sempre. Não pela intensidade com que se doou, mas se arrepender de, no fim de tudo isso, não ter confiado mais em você.
Tudo corre o risco de enganar. Mas sentimentos são universais e sempre sinceros. Você pode mentir (ou omitir) seus sentimentos para outrem, mas jamais para si mesmo. Portanto, confie mais no que sente do que no que se faz racional. Até chegar o momento em que precisará da razão para ponderar a emoção. Nesse caso terá que confiar em ambas as realidades, igualmente.
Outra coisa importante: cautela! Não confunda seus sentimentos. Isso é muito perigoso. Hoje em dia ouve-se tão comumente um “eu te amo” de manhã, logo após um “bom dia”. Amor é o ápice dos sentimentos. Amor e ódio. E não se ama (como também não se odeia) de um dia para o outro, nem sequer após algum tempo. Estes são sentimentos que precisam ser regados, trabalhados. São sentimentos extremos, que precisam de causas muito fortes para senti-los. Não se ama simplesmente pelo o que a pessoa é. Bem como não se odeia pelo o que ela deixa de ser.
O amor é a junção de n sentimentos bons. Quem ama, não ama simplesmente. Amor vem de confiança, verdade, cumplicidade, sinceridade, lealdade, carinho... E tantos outros substantivos. Não dá para amar ignorando tudo isso.
Logo: AME! Sem reservas. E assim, seja feliz.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sou assim...


Amor e ódio.

Santa e pecadora.

Força e fraqueza.

Felicidade e tristeza.

Dia e noite.

Sol e lua.

Minha boca e a sua.


E entre tudo isso, tantas coisas, tantos mundos...

Procuro o meu equilíbrio.


E venho aprendendo.


"Só não se perca ao entrar

no meu infinito particular."